A vitamina D, também conhecida como a “vitamina do sol” é um nutriente essencial para o funcionamento saudável do nosso organismo. Porém, na verdade, ela não é uma vitamina e sim um pré-hormônio produzido pelo próprio corpo.
Ela desempenha um papel fundamental na saúde óssea, sistema imunológico e muitas outras funções vitais. No entanto, a deficiência de vitamina D pode levar a uma série de complicações de saúde. A seguir, vamos explorar a importância da vitamina D e os perigos associados à sua carência.
Para que serve a Vitamina D?
Quando estamos expostos à luz solar, nosso corpo sintetiza vitamina D naturalmente. Além disso, ela também pode ser obtida por meio de certos alimentos e suplementos. Uma vez absorvida, a vitamina D é convertida em sua forma ativa, que é essencial para uma variedade de funções corporais.
- Saúde muscular: Facilita a entrada de cálcio nas células musculares, aumentando a capacidade de contração dos músculos que, como consequência, estimula o crescimento de massa muscular, o tônus e a força.
- Metabolismo ósseo: Auxilia na absorção de cálcio pelo intestino, passando para a corrente sanguínea, e depois depositado nos ossos ou usado em outras funções no organismo.
- Fortalecimento do sistema imunológico: Durante infecções respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados, a vitamina D diminui a liberação de citocinas envolvidas na inflamação pulmonar e aumenta a quantidade de macrófagos, aumentando a imunidade inata. Imunidade inata é aquela que atua na primeira linha de defesa, agindo rapidamente para neutralizar ameaças.
- Perda de peso: A falta de vitamina D pode interferir na eficácia da leptina, um dos hormônios que causam a sensação de saciedade. Também está associada à redução da inflamação, estímulo do metabolismo celular e influência no colesterol HDL (bom colesterol).
- Prevenção de diabetes: Pesquisas mostram que as pessoas com níveis mais altos de vitamina D no sangue têm o risco de desenvolver diabetes reduzido para níveis entre 1/3 e 1/5, quando comparadas com pessoas com níveis baixos da vitamina. A vitamina D pode reduzir o risco do diabetes tipo 1 em até 80%.
- Manutenção de humor: Níveis baixos de vitamina D estão associados a uma maior incidência de depressão. Estudos sugerem efeitos positivos da suplementação de vitamina D comparáveis aos efeitos dos antidepressivos.
- Gestação saudável: Níveis adequados de vitamina D durante a gestação podem reduzir os riscos de diabetes gestacional, nascimento prematuro e pré-eclâmpsia.
Consequências da Deficiência de Vitamina D
A deficiência de vitamina D pode ter sérias consequências para a saúde. Um dos problemas mais comuns associados à falta de vitamina D é a osteoporose, uma condição em que os ossos se tornam frágeis e propensos a fraturas. Além disso, a deficiência de vitamina D também pode aumentar o risco de raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos, doenças caracterizadas por ossos enfraquecidos.
Estudos também têm sugerido que a deficiência de vitamina D pode estar associada a um maior risco de doenças autoimunes, como esclerose múltipla e artrite reumatoide, bem como a um aumento do risco de certos tipos de câncer, doenças cardiovasculares e até mesmo distúrbios do humor.
Alimentos com Vitamina D
Alguns alimentos podem fornecer vitamina D2, e outros vitamina D3, com diferentes concentrações. Confira:
- Gema de ovo - a gema de um ovo grande oferece 37 UI de vitamina D
- Atum - aproximadamente 100g de atum enlatado e conservado em água fornece cerca de 154 UI
- Shitake - a cada 100g pode ser encontrado 400 UI de vitamina D
Como aumentar os níveis de Vitamina D?
Existem várias maneiras de aumentar os níveis de vitamina D no organismo. A exposição moderada ao sol é uma das principais fontes naturais de vitamina D, mas é importante proteger a pele com protetor solar e evitar a exposição excessiva, especialmente nos horários de pico de radiação solar.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na obtenção de vitamina D. Alimentos como peixes gordurosos (salmão, atum), gema de ovo, cogumelos e leite fortificado são boas fontes dessa vitamina. No entanto, em alguns casos, a suplementação pode ser necessária, especialmente para aqueles com deficiência grave ou condições médicas específicas.
Por que suplementar?
Mesmo podendo ser produzida pelo organismo, ou encontrada em alimentos, a vitamina D é um nutriente em falta para a maioria das pessoas. O índice ideal da vitamina no sangue é de 30 a 80ng/ml. No entanto, estudos indicam que 45% dos brasileiros apresentam insuficiência, com índices entre 20ng/ml e 32ng/ml. Já 28% da população apresenta deficiência, com níveis abaixo de 20ng/ml.
Entre os idosos, a carência é ainda maior. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, valores inadequados da vitamina foram encontrados em 85% dos idosos moradores da cidade de São Paulo.
Dosagem recomendada
De acordo com os resultados do exame de sangue de cada pessoa, o médico ou nutricionista irá determinar a dosagem adequada para manter.
Normalmente, a suplementação diária média para manutenção dos níveis ideais é de 2.000UI/dia para adultos. Porém, em casos de deficiência comprovada, doses de 4.000UI a 8.000UI por dia, durante três meses, geralmente são adequadas para atingir o patamar ideal.
Vitamina D3 em formato de pastilhas
Uma opção segura para recuperar e manter os índices da vitamina em níveis adequados é a ingestão direta através de suplementação de vitamina D.
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Melhor horário para tomar vitamina D
A vitamina D é absorvida quando em contato com meios gordurosos, por isso, o melhor horário para tomar vitamina D é junto às refeições, para aumentar ainda mais a absorção pelo organismo.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
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