O zinco, esse mineral muitas vezes negligenciado, é essencial para a nossa saúde. Esse mineral desempenha um papel vital na nossa saúde, sendo responsável por fortalecer o sistema imunológico, promover a saúde da pele, dos ossos e auxiliar no desenvolvimento físico e cognitivo. Nesse artigo, vamos entender para que serve o zinco, quais os sinais de deficiência e onde encontrá-lo na alimentação.
Mas afinal, o que é o zinco?
É um mineral essencial que desempenha mais de 300 funções metabólicas em nosso organismo. Ele atua como cofator para diversas enzimas, participa do processo de divisão celular, regula o crescimento e desempenha um papel crucial no funcionamento adequado do sistema imunológico. Sua presença é fundamental para garantir a eficácia das respostas de defesa do corpo contra infecções.
Benefícios do Zinco
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Memória e Aprendizado: Estudos indicam que o zinco contribui positivamente para a memória e o aprendizado. No entanto, é crucial equilibrar a ingestão, pois o excesso pode ter efeitos contrários aos desejados.
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Fertilidade: Pesquisas clínicas demonstram que suplementos de zinco podem melhorar significativamente a contagem de espermatozoides em homens com baixa fertilidade, até resultando em gravidez para algumas parceiras.
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Saúde Óssea: A ingestão adequada de zinco está associada a benefícios para a saúde óssea, sendo considerada inclusive como uma possibilidade de suplementação para a terapia da osteoporose.
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Zinco e Alzheimer: Estudos apontam que a terapia com zinco pode ser uma abordagem útil para a doença de Alzheimer, dada a rápida redução dos estoques desse mineral em pacientes mais velhos.
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Relação com a Depressão: Deficiências de zinco estão correlacionadas a funções anormais que predispõem à depressão, conforme destacado por estudos brasileiros.
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Regulação da Pressão Arterial e Paladar: O zinco desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e na reparação de danos nos vasos sanguíneos. A falta de zinco também pode levar a alterações no paladar, aumentando o consumo de sal e prejudicando a saúde do coração.
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Cicatrização de Feridas: Evidências indicam que a deficiência de zinco pode retardar a cicatrização de feridas, já que o mineral participa na produção de colágeno, uma proteína vital para a pele.
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Impulso à Imunidade: Para quem busca reforçar o sistema imunológico, o zinco é uma escolha sólida, visto que a deficiência pode aumentar a suscetibilidade a patógenos.
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Pneumonia: Estudos observacionais indicam que níveis normais de zinco no sangue podem estar associados a uma menor incidência e menor duração de pneumonia em idosos.
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Proteção Gestacional: O zinco desempenha um papel protetor no crescimento e desenvolvimento fetal, com evidências sugerindo que a deficiência na mãe pode levar a modificações epigenéticas no bebê, aumentando o risco de doenças futuras.
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Saúde da Pele: O zinco é indicado para cuidados com a pele, controlando a oleosidade, facilitando a cicatrização e participando na formação de novas células. Sua aplicação tópica e ingestão oral podem trazer benefícios.
Sintomas da falta de zinco
A carência de zinco no corpo afeta diretamente a saúde e pode ocasionar complicações e doenças que prejudicam a qualidade de vida. É caracterizada por sintomas, como:
- irritabilidade;
- hiperatividade;
- diminuição da memória e concentração;
- convulsões;
- cansaço mental e físico;
- pele seca e acne;
- queda de cabelo;
- cabelos secos e quebradiços;
- unhas fracas e com manchas;
- diminuição do olfato;
- menor apetite;
- diminuição da cicatrização de feridas;
- problemas com a fertilidade;
- doenças, como Alzheimer, depressão e do coração;
- problemas com a fertilidade.
E como saber se eu tenho falta de zinco?
A única maneira de confirmar a deficiência de zinco é através de exames que quantificam a quantidade desse mineral no sangue ou na urina. Os valores de referência variam, sendo geralmente de 70 a 120 ug/dL no sangue e até 900 ug/g na urina.
Fontes Nutricionais de Zinco
Conhecendo os sinais, a próxima etapa é fortalecer nossas defesas contra a deficiência de zinco.
Confira algumas fontes de zinco na alimentação:
- ostras;
- leveduras;
- semente de abóbora;
- carne vermelha;
- caranguejo;
- castanha-de-caju;
- amendoim;
- amêndoa;
- nozes;
- farinha de centeio;
- camarão;
- feijão carioca;
- iogurte natural desnatado;
- queijo minas frescal.
Quando devo suplementar Zinco?
Embora uma dieta equilibrada deve fornecer a quantidade necessária de zinco, há situações em que a suplementação pode ser considerada. Vegetarianos estritos, pessoas com condições médicas que afetam a absorção de minerais e idosos podem se beneficiar de suplementos de zinco, sempre sob orientação profissional.
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REFERENCIAL
PRASAD, A. S. Zinc and immunity. Springer eBooks, p. 63–69, 1 jan. 1998.